“A cada passo nos acotovelamos com pessoas sem nenhuma espiritualidade”, já dizia há décadas o grande ser Djval Kul, ao percorrer as principais artérias do Rio de Janeiro. Hoje todos os moradores das grandes metrópoles sofrem desse mesmo mal, porque o mundo tem hoje uma quantidade enorme de pessoas vazias por terem perdido a Centelha Divina que as diferença vazias dos brutos. Vazias, se tornam alvos fáceis do “perigo que não se vê…” Perigo que é constituído de almas revoltadas pelo que passaram quando encarnadas. A tão esperada desforra por elas pretendida em vida contra os causadores de seus infortúnios não se concretizou porque laços kármicos criados por elas mesmas, mas esquecidos pela reencarnação, impediu-as de terem êxito. Ao atravessarem os umbrais da morte, junto com o corpo astral sobrevivente, seguiram o ódio e o desejo de vingança… Livres do corpo carnal e a facilidade de locomoção nesse outro lado desconhecido (4ª dimensão), os sentimentos de revolta se intensificaram ainda mais, a ponto de provocarem a perda da forma humana que as faziam semelhantes a Deus…
Somos artífices de nosso destino. O que hoje passamos tem relação com o que fizemos em outras vidas e nossa vida futura já está sendo plasmada com o que presentemente estamos a fazer. Assim funciona a impecável Justiça Divina ou karma como alguns preferem chamar. A propósito desta Lei que todo ser humano deveria estudar, diz o Grande Mestre Henrique José de Souza: “Karma nada perdoa, mas também sabe conduzir fatos, coisas e pessoas a determinado Fim, sempre realizador de uma obra de destaque, na evolução espiritual da Humanidade”. Suas palavras demonstram haver várias maneiras de se desfazer karma, desde que por tais portas abertas outros devedores também possam passar…
Para não ficarmos desprotegidos contra o “perigo que não se vê” é fundamental cultuarmos a compaixão, o amor e o perdão. Não apenas sete vezes perdoar, mas setenta vezes sete. Jesus nos deu tão admirável exemplo, ao suplicar ao Pai, no auge da dor, que perdoasse os que “não sabem o que fazem”.
Não se pode viver enclausurado em casa como começa a acontecer com as pessoas, preocupadas em preservar suas vidas. A Divindade não quer isto. Cada ser da Humanidade criou condições para que a situação atual chegasse nesse ponto de dificuldade. Por sermos pouco evoluídos não enxergamos o astral da Terra, hoje se confundindo com o astral inferior da 4ª dimensão de tanto que se parecem…
Que bom que não enxergamos! Ver a deformidade dessas almas rancorosas que por todos os cantos pululam, podendo nos acompanhar caso sintam reciprocidade de sentimentos, é coisa muito séria. Enlouqueceríamos se enxergássemos as formas horrendas em que se transformaram. À menor distração nossa, irritação, impaciência, grande perturbação, sentimentos contrários à Centelha divina, abrimos brecha para essas formas penetrarem e nos atingirem… É importante alertar sobre isto. Vivemos momentos decisivos do Apocalipse de São João e nessa altura do campeonato não podemos falhar, a fim de fazermos parte da Nova Civilização em curso, quando então a Terra será uma cópia caprichada do Céu. Deus nos quer ver felizes, mas para nos ajudar precisamos primeiro ajudá-lo, nos transformando diariamente a cada dia um pouco mais. Sempre para melhor.
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Adiel
São Lourenço, MG, 16.06.2014