LARVAS ASTRAIS

Criações mentais mais perigosas que os micróbios 

         Pouco ou quase nada se conhece e se fala a respeito das larvas astrais. No entanto elas deveriam ser objeto de estudo dos cientistas, que se fossem ocultistas* saberiam que as larvas astrais são as maiores causadoras das enfermidades, porque aumentam o poder virulento dos micróbios. A respeito deste assunto o Professor Henrique José de Souza, em 1942, fez o seguinte resumo em sua revista Dharana:

          “As larvas astrais são uma classe constituída pelos pensamentos e mesmo pelas palavras irrefletidas e cuja energia não é suficientemente poderosa para originar um verdadeiro elementar**. Simples germens de vida, as larvas astrais nos cercam por toda parte prontas a manifestar-se, constituindo meio favorável para a sua exteriorização, todas as formas orgânicas cuja vitalidade tenha sido de qualquer modo diminuída ou atenuada, e neste caso se encontram as células dos cadáveres em decomposição, do sangue saído de um ferimento e principalmente, da menstruação e do esperma. Daí se pode facilmente imaginar a quantidade pavorosa de larvas astrais constantemente engendradas pelos homens que, ainda hoje, para robustecer seu organismo, bebe o sangue dos animais! Além dos cemitérios e matadouros, onde as larvas astrais pululam aos milhares e aos milhões, consideram muitos ocultistas, centros igualmente infecciosos e produtores dessas perniciosas entidades, os laboratórios onde os microbiologistas cultivam toda a espécie de micróbios e seres com que pretendem debelar todas as moléstias, Acham os ocultistas, tendo à frente o próprio Paracelso, não serem os micróbios e sim as larvas astrais, a causa de quantas doenças físicas e mentais afligem o homem. Consideram as larvas astrais como capazes de levar o homem à prática dos mais repugnantes vícios, inclusive o do comércio carnal com certos elementares da natureza. São as larvas, criadas pelo sangue de um homem assassinado, que atormentam o assassino e o levam a confessar seu crime tangido por aquilo a que chamamos remorso. Uma vez descarregada sua consciência deixa de ser perseguido pelo remorso, simplesmente porque deixa de criar com o pensamento novas larvas. Concorre para que as larvas invadam o corpo humano e façam dos homens seres moral e fisicamente doentios, tudo quanto lhes deprima a vontade ou de qualquer modo os enfraqueça, tal como o exercício da mediunidade, os narcóticos, os anestésicos, o uso de álcool, do fumo etc. Não têm as larvas uma forma determinada, nem devem ser confundidas com os micróbios conhecidos dos nossos médicos e carinhosamente cultivados em laboratórios. Os micróbios com que a medicina apavora a humanidade, suplantando neste particular as próprias religiões com seus infernos, não são a causa fundamental e única das doenças. São as larvas astrais que, animando os micróbios, lhes dão a virulência com que agem no corpo humano, tornando-se assim, a causa principal de quantas moléstias nos afligem. Mas, sendo as larvas astrais, exatamente como os elementares, criações da mente humana, consequências fatais de nossas ações, escusado nos será concluir pela necessidade que temos em melhor conhecer os segredos da natureza, e o quanto é importante para o homem dirigir seus pensamentos para o bem, a fim de formar em torno de si um ambiente onde essas entidades não possam proliferar. São de Paracelso as seguintes palavras:

“Uma pessoa sã e pura não pode ser atingida pelas larvas que só agem naqueles que lhes dão guarida no seu mental. Um espírito são é como uma cidadela na qual nada penetra sem sua autorização”.

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Ocultista* – “É o que aprende a distinguir conscientemente o bom do mau. Não é um homem teórico, mas prático; não age apenas com a intuição e a fé cega; não basta que seja apenas bom, mas que deve ser sábio e justo. Anda pelo caminho do desinteresse e da justiça”. (Helena Petrova Blavatsky).

Elementar** – “Criações dos pensamentos e paixões dos homens. Possuem, como tudo quanto é vivo, o instinto de conservação, que os leva a agir sobre seu criador de modo a provocar nele a repetição do mesmo sentimento ou da mesma ideia. Esta repetição acabará por criar uma forma extraordinariamente poderosa, capaz de durar muitos anos e com a aparência e poder de uma verdadeira entidade. Flutuando no aura de seu criador, os elementares ou formas-pensamentos, ininterruptamente reforçadas por pensamentos análogos, agem constantemente sobre seu autor”. (Henrique José de Souza).

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