O PREÇO DA INDIFERENÇA

  Roubo, invasão, assalto, sequestro, é o preço que a população paga pela indiferença das autoridades com o sistema carcerário do Brasil. Quem hoje está na rua não tem segurança, e quem está em casa também não.         

Como pôde autoridades e população ser indiferente por tanto tempo com o péssimo sistema penitenciário do Brasil? Com raríssimas exceções, o que se vê são homens amontoados… Celas fétidas com lotação acima do suportável. Seres que se transformaram em homens-feras para poder sobreviver à selvageria no ambiente perigoso em que vivem.Os brutos dominam os mais fracos; querendo ou não são forçados a submeter-se para se manterem vivos

Alguns dirão ser exagero. Não é. Um dia que seja passado numa prisão, deixa marcas irrecuperáveis. Mesmo que o preso cumpra a sentença, lá fora continuará a transgredir a lei, pois não lhe foi passado, enquanto preso, nada de bom que pudesse melhorar a sua personalidade.

Mesmo pessoas de relativo Conhecimento espiritual, sabem que no astral de ambientes assim, pululam forças terríveis, invisíveis, porém reais. Existem, e é onde se fortalecem com o ódio e a revolta que ali fervilha. Os mais tentados por essas forças invisíveis são os presos de temperamento mais violento, que com seus pensamentos terríveis voltam-se contra os próprios companheiros. Os tentáculos dessas forças do mal se estendem aos guardas, carcereiros, reformatório, manicômios, e as antigas chamadas “febens”, hoje com outro nome, tantas vezes trocado, mas em nada melhorado. Por fim, essas forças invisíveis, mas reais, se estendem para fora dos presídios, influindo nos policiais, e finalmente invadindo as cidades.

Tantas estatais privatizadas, e nenhuma preocupação em privatizar as cadeias. Os presos trabalhariam para se manter, tendo roupa limpa e alimentação decente. O que se vê, com raríssimas exceções, são criadouros de monstros… Presos mais agressivos facilmente são obsedados por essas forças invisíveis, que deles faz o seu repasto, inoculando seu veneno, principalmente naqueles que deixaram a Luz interior abandoná-los. Essas forças incutem na mente dos presidiários seus planos diabólicos, induzindo matança entre os próprios presos para o desafogo das celas… Coisas terríveis são passadas nas cadeias que a população cá fora não fica sabendo e nem é noticiado. O preço dessa indiferença não é pago somente com a vida dos que se tornam vítimas tanto lá dentro como cá fora, mas também no outro lado da existência, onde a Justiça no astral inferior é implacável!       

Quanta coisa poderia ser evitada… Deixaram o mal crescer demais. Cresceu tanto que tomou forma… Não existe acaso; há sempre um elo de um passado remoto entre a vítima e o algoz. Mas isto só é compreendido pelos que se dedicam ao estudo dessas coisas, a maioria prefere ignorar.

Enquanto isso, terríveis forças invisíveis banqueteiam-se com os prisioneiros e com os menores infratores. Os presos poderiam tornar-se pessoas úteis ao Estado, se tivessem dentro dos presídios oficinas de trabalho, salas de leitura, salas de aula, área de lazer, e a cada 1 ou 2 dias de trabalho, a redução, nos mesmos moldes, da pena imposta. Não tentariam fugir e trabalhariam com gosto, pois sairiam da prisão com uma profissão e aprendizado escolar.

O Professor Henrique José de Souza, um Mestre na arte de ensinar, recomendava aos seus discípulos visitar as cadeias para ensinar aos presos a razão do sofrimento… Que se falasse abertamente a eles sobre as leis de carma e reencarnação. E que as prisões deveriam transformar-se em casas eubióticas, ou seja, onde o indispensável para tornar uma pessoa melhor, nelas existisse.

O Brasil, principalmente nas grandes metrópoles, paga hoje o descaso com esse problema vergonhoso. Agora é aguentar sem revolta, porque cada cidadão colaborou para que a situação chegasse a tal ponto. Colaborou principalmente por não ter exigido dos parlamentares leis que dessem aos presos uma forma menos cruel de cumprir a sentença imposta. Independente das Luzes da Nova Era inundando o mundo, não se pode subestimar a força negativa da milenar Besta Apocalíptica, cabeça de todos os seus comparsas espalhados pelo mundo.

Que DEUS guarde as crianças, os adolescentes e os jovens!

Bijam!

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Zélia Scorza Pires

São Lourenço, 1º de abril de 2007.  

 

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