Segundo o dicionário Houaiss, preconceito é “sentimento concebido sem exame crítico; opinião desfavorável sem conhecimento abalizado”.
Só tem preconceito quem desconhece ou não crê na Lei de Karma que, quando provocada, atrai como consequência o Reencarne da alma do preconceituoso. Quem acredita na existência da Lei de Karma e estuda seus efeitos, sabe que a fala, o pensamento, o sentimento e as ações de cada pessoa, vibra no Cosmos e o que essas coisas possam causar de bom ou de ruim ao Universo, volta para quem as emitiu.
O preconceito racial trará para o infrator o reencarne no mesmo tipo de raça discriminada por ele para que sinta na pele o que em vida anterior fez ao seu irmão. E assim sucessivamente com quaisquer etnias, tribos, clãs, diferentes práticas religiosas, diferentes categorias sociais, regionais etc. Todo o tipo de sentimento hostil e de intolerância é gerador de Karma coletivo ou individual.
O preconceito contra a pobreza (que sempre deveria ser combatida pelos governantes) precisa ser vista como oportunidade que a Lei Divina concede à alma que, em vida anterior, desfrutou de riqueza, mas foi indiferente ao sofrimento alheio. O pobre de hoje pode ter sido o rico de ontem e o rico de hoje pode vir a ser o pobre de amanhã.
Tais exemplos não devem ser levados à risca, uma vez que é a nossa maneira de fazer entender que todo o tipo de preconceito é vigiado pela Lei de Karma e é cobrado. Cada caso é um caso, tanto que para ser avaliado, existem 777 milhões de Lípikas, seres encarregados de dar à alma prestes a reencarnar as condições de vida a que ela faz jus, satisfatórias ou não.
Na superfície da Terra não há quem não tenha Karma a desbastar. Só o fato de termos aqui nascido o comprova. Vivemos em mundo de expiações, a caminho de se tornar mundo de regeneração. Devemos olhar a nós mesmos e aos nossos semelhantes com compreensão e respeito, não acusando e nem defendendo, porque ainda que não venhamos a entender tudo está certo, Deus não erra. Não há injustiça divina. A Justiça humana sim é injusta, falha, e cruel.
Apesar de austera, a Lei de Karma é magnânima, pois dá ao infrator a oportunidade de modificar-se numa nova encarnação. O que ocorre é que uns atraem Karma mais pesado ou violento porque as incorreções foram maiores, e outros o Karma é mais suave ou menos difícil de suportar, porque foram mais vigilantes…
Quem sofre preconceito, sofre. O próprio efeito desta palavra ao nosso semelhante e também aos animaizinhos gera Karma. O que na face da Terra muitas vezes é por nós considerado um ato banal, uma coisa à toa, sem importância alguma, no outro lado, na hora da prestação de contas, pode ser considerado grave. Uma palavra ofensiva, maldosa, mal dita, um sentimento de ira, uma ação imprudente, um ato de violência, nada passa despercebido a esta Lei Justa e Sábia.
Procuremos atrair Karma positivo porque, embora muitos neguem, existe, e quem afirma é o insigne Professor Henrique José de Souza. Um bom começo para gerar Karma positivo é irradiar a ALEGRIA e, com isso, afastar todo o preconceito que tanto mal faz ao gênero humano.
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Zélia Scorza Pires
São Lourenço, 28.10.2014
Parabéns, belo texto querida irmã Zélia Scorza Pires, força saúde e vigor no cumprimento de vossa missão!
Agradecida, Irmão Wellinton! Inaugurou o site! Já estava desestimulada. Até que enfim apareceu alguém que leu no blog um de nossos trabalhos. Estou pensando seriamente em qual troféu poderia lhe oferecer…
Renovo meus agradecimentos.
Beijinhos.
Zélia